quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sobre o iPhone e o Android

Certo, eu comecei a escrever sobre tecnologia, e eu acho o post anterior vai funcionar meio que como uma advertência com relação aos próximos. Agora eu resolvi escrever minha opinião sobre celulares de alta performance.

Primeiro, eu não gosto desse termo "smartphone". Hoje em dia quase qualquer celular é o que era considerado um "smartphone" há 3 ou 4 anos. Por exemplo, antes um celular que tinha capacidade de acessar a internet e visualizar imagens era considerado um smartphone. Hoje, qual celular não faz isso? Bom, essa discussão é irrelevante, eu quero mesmo é falar da briga atual.

Em 2007 o iPhone foi lançado e verdadeiramente revolucionou o mercado. Quando chegou no Brasil, foi só o que se falava. Quando se falava em telefonia móvel, o iPhone era tido considerado de longe o aparelho representante do "topo da linha". Eu mesmo pensei um bom tempo em ter um, mas me desiludi quando descobri que não podia usar meus fones de ouvido Bluetooth, que pra mim eram um acessório indispensável, pois eu andava bastante na rua, sempre ouvindo música. Descobri que a Apple, depois de um tempo, lançou uma atualização de software que permitia essa interação, então comecei a fazer meus planos para comprar o aparelhinho. Foi bem na época em que começaram a aparecer no Brasil os celulares que rodavam Android.

Para quem não tem familiaridade com o assunto, o Android não é um aparelho, é um sistema operacional, usado por vários fabricantes em aparelhos diferentes, alguns mais simples e outros mais sofisticados. O pai do Android é o Google, e por isso a filosofia do sistema é completamente oposta à do iPhone. E foi isso que me chamou a atenção.

Terminei comprando um Android, o Motorola Milestone. E não me arrependo de jeito nenhum, e nem estou pensando em trocar de aparelho depois de todo o estardalhaço do lançamento do iPhone 4. Querem saber as razões?

1. O iPhone tem conexões proprietárias. Não tem coisa mais chata nesse mundo. O carregador é próprio, o cabo USB é próprio. Não dá pra pegar emprestado o carregador nem o cabo de um amigo num momento de necessidade. Só a saída dos fones de ouvido é universal. O Milestone tem interface microUSB, o que significa que uma infinidade de carregadores serve para ele. Além disso, qualquer lar de classe média deve ter pelo menos um cabo USB que sirva nele.

2. O iPhone não tem teclado físico. Muita gente pode dizer que o teclado virtual do iPhone é bom, mas não se compara ao teclado QWERTY que me pertmite fazer pequenas anotações em reuniões e eventos com muito mais agilidade do que qualquer outro aparelho.

3. A tela é a mesma coisa. Estou falando da sensibilidade, porque ainda não peguei o iPhone 4 para dar minha opinião sobre a luminosidade. Acreditem em mim, tem aquele negócio do zoom fazendo pinça com os dedos e tudo o mais.

4. O iPhone é caro. Muito mais caro que um Android de ponta, por alguma razão inexplicável.

5. O Google é o Google. Posso acessar meu GMail sem frescuras; meus contatos se sincronizam com os do GMail automaticamente quando eu ligo o celular pela primeira vez e coloco meu login e minha senha.

Enfim, é isso aí. Viva os democráticos Androids!

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