Um dia desses eu falei sobre miopia eleitoral. Querem um exemplo? Tá aí
http://eleicoes.uol.com.br/2010/distrito-federal/ultimas-noticias/2010/09/28/no-distrito-federal-petistas-e-apoiadores-de-roriz-entram-em-confronto-antes-de-debate.jhtm
Chegamos ao ápice do ridículo. É uma espécie de "guerra santa" que aconteceu ontem à noite aqui em Brasília entre os apoiadores de Agnelo (PT) e da recente candidata Weslian Roriz (PSC). Não vou fazer comentário nenhum sobre os candidatos. Pra mim, poderia ser uma disputa eleitoral entre Madre Tereza e Adolf Hitler, e uma briga continuaria sendo igualmente ridícula. O que leva pessoas a atirarem paus e pedras em outras para pretensamente defender candidatos? O que passa pela cabeça da pessoa que faz isso? Obviamente, nada.
Eu acredito que todo eleitor deveria ser, antes de tudo, um pensador. É impossível escolher um candidato conscientemente sem um mínimo de pesquisa e algum esforço intelectual para compreender os planos e propostas apresentados. Hoje eu ouvi no maravilhoso quadro "Liberdade de Expressão", que passa todos os dias às 8h45min na CBN, um comentário de Viviane Mosé dizendo que nós, brasileiros, perdemos a paixão pela disputa eleitoral. Depois ela mesma disse que a raiz da palavra paixão era a mesma de patos, que significa doença. Pois bem, se for esse o preço por mantê-la, acho que perdermos a paixão pelas eleições é uma coisa extremamente positiva.
Crônicas e reflexões do Dia a Dia sobre política, economia, cinema, concursos públicos, tecnologia e qualquer outra coisa que parecer interessante...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sobre a EBCT
Estava precisando de um documento urgente para minha matrícula na universidade, então pedi ao meu pai para me mandar por SEDEX. Obviamente, achei que não teria problemas, uma vez que ele postou o documento no dia 22 (quarta-feira) e o prazo dado pelos Correios para a entrega é de 1 dia útil, quando enviado de uma capital para outra. É aí que começa o meu suplício.
Na quinta-feira, o documento não chegou, e no rastreamento aparecia "encaminhado para Brasília". Na sexta-feira, não chegou, e no rastreamento apareceu "recebido em Porto Alegre". Aí você pergunta: "por que raios em Porto Alegre?". Foi a mesma pergunta que eu me fiz. Na segunda-feira apareceu "recebido em Brasília" e eu registrei uma reclamação no site da EBCT, e quase imediatamente recebi uma resposta dizendo que o meu "envelope será entregue no dia de hoje". Enquanto isso no rastreamento apareceu "saiu para entrega". Fiquei tranquilo. Finalmente eu ia poder resolver meu problema, cujo prazo final é hoje. Cheguei em casa. Fui na portaria. O envelope não chegou.
Hoje, terça-feira, dia 28, até o meio-dia o documento ainda não tinha chegado. O site da EBCT está fora do ar. Tentei ligar para o 0800 e eles não me dão solução. Consegui o telefone do Centro de Distribuição, e fui atendido por uma moça que não era um primor de simpatia, e me disse "ah, senhor, eu não vou poder fazer sua consulta agora porque acabei de desligar o computador". Minhas têmporas quase explodiram. Pedi educadamente que ela verificasse se o envelope está lá. Ela me disse que o funcionário cometeu um "pequeno erro" na hora de dar baixa no sistema, e por isso o envelope não foi entregue ontem. Ela me garantiu que quando eu chegar em casa, por volta das 19h, ele vai estar lá. Desse jeito, eu vou poder pegar o documento e ir diretamente na universidade, pois o prazo é até às 22h.
Ninguém merece. Sabe por quê? Porque a EBCT é uma empresa pública, totalmente marginalizada e subestimada, com salários defasados, funcionários com baixíssima qualificação. Eu fui bancário por alguns anos, e sempre observei a luta da categoria por melhores salários e condições de trabalho. Quando os funcionários dos correios entram em greve, a maioria dos serviços continua funcionando, a maioria das agências continua atendendo. O meu problema vai continuar sendo o problema de muitos, até que essa empresa que é tão importante extirpe os políticos corruptos de seus quadros e pense melhor no seu funcionalismo.
Na quinta-feira, o documento não chegou, e no rastreamento aparecia "encaminhado para Brasília". Na sexta-feira, não chegou, e no rastreamento apareceu "recebido em Porto Alegre". Aí você pergunta: "por que raios em Porto Alegre?". Foi a mesma pergunta que eu me fiz. Na segunda-feira apareceu "recebido em Brasília" e eu registrei uma reclamação no site da EBCT, e quase imediatamente recebi uma resposta dizendo que o meu "envelope será entregue no dia de hoje". Enquanto isso no rastreamento apareceu "saiu para entrega". Fiquei tranquilo. Finalmente eu ia poder resolver meu problema, cujo prazo final é hoje. Cheguei em casa. Fui na portaria. O envelope não chegou.
Hoje, terça-feira, dia 28, até o meio-dia o documento ainda não tinha chegado. O site da EBCT está fora do ar. Tentei ligar para o 0800 e eles não me dão solução. Consegui o telefone do Centro de Distribuição, e fui atendido por uma moça que não era um primor de simpatia, e me disse "ah, senhor, eu não vou poder fazer sua consulta agora porque acabei de desligar o computador". Minhas têmporas quase explodiram. Pedi educadamente que ela verificasse se o envelope está lá. Ela me disse que o funcionário cometeu um "pequeno erro" na hora de dar baixa no sistema, e por isso o envelope não foi entregue ontem. Ela me garantiu que quando eu chegar em casa, por volta das 19h, ele vai estar lá. Desse jeito, eu vou poder pegar o documento e ir diretamente na universidade, pois o prazo é até às 22h.
Ninguém merece. Sabe por quê? Porque a EBCT é uma empresa pública, totalmente marginalizada e subestimada, com salários defasados, funcionários com baixíssima qualificação. Eu fui bancário por alguns anos, e sempre observei a luta da categoria por melhores salários e condições de trabalho. Quando os funcionários dos correios entram em greve, a maioria dos serviços continua funcionando, a maioria das agências continua atendendo. O meu problema vai continuar sendo o problema de muitos, até que essa empresa que é tão importante extirpe os políticos corruptos de seus quadros e pense melhor no seu funcionalismo.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sobre as eleições de 3 de outubro
Tenho ouvido muita coisa nessa reta final de campanha política. Primeiramente, eu gostaria que vocês soubessem que eu não sou apaixonado por nenhuma figura pública no nosso país, não persigo ideais cegamente, nem sofro do que o pessoal do Acerto de Contas chama de "miopia eleitoral", que nada mais é do que o fenômeno que ocorre quando um eleitor escolhe um candidato como herói perfeito e todos os outros como emissários do demônio.
Pois bem, sobre a imprensa, por favor, não sejamos inocentes. A grande mídia tem feito de tudo para que Serra seja eleito. Grande novidade. Nada disso me deixa assustado nem me chama a atenção. Até hoje o grampo de Gilmar Mendes não apareceu, e a Veja continua inventando histórias mirabolantes, como essa última sobre Ciro Gomes. A Carta Capital, por outro lado, parece ter matérias mais densas e munidas de fatos, mas é nitidamente petista, e não tenta esconder isso. Tudo bem. Temos que exercitar a mente.
Um outro fenômeno interessantíssimo é o partidarismo familiar. Um dia desses um conhecido me disse que ia votar em Serra "porque meu pai disse que ele é o melhor". Pessoal, vamos pesquisar pelo menos alguma coisa sobre a vida pregressa dos candidatos, o que eles já fizeram, e quais são as propostas. Na minha opinião, por exemplo, as propostas que tem sido enfatizadas por Serra nas últimas semanas, que envolvem principalmente um aumento do salário mínimo, são nitidamente uma última tentativa de subir nas pesquisas, com uma proposta que contraria tudo o que a história do partido dele mostra.
Não estou com isso querendo dizer que Serra é a desgraça da humanidade, apesar de eu já ter há muito decidido votar em Dilma. Minha família é de bancários, e eu fui bancário por alguns anos e agora sou servidor público. A política governamental de privatizações e enxugamento do setor público e do sistema financeiro entre 1994 e 2002 trouxe sofrimento para nós, e isso pesa bastante na minha decisão. Depois disso, conversei com alguns conhecidos que são servidores públicos no estado de São Paulo, e ouvi depoimentos semelhantes.
Quanto a Dilma, eu tenho ouvido algumas pessoas dizendo que tem medo dela, porque ela é muito séria e só está sorrindo porque está na campanha. O que eu vou dizer é forte, mas esse é o argumento mais ridículo que eu já ouvi. Meu pai tem fama de ser sério, mas quem acha isso não o conhece bem; em casa ele poderia se passar por humorista. Por outro lado, mesmo que Dilma seja extremamente séria, isso a impediria de ser uma boa presidenta? É melhor procurar algum argumento entre esses escândalos que todos os políticos colocam embaixo do tapete. Acho que ela tem algumas propostas inconsistentes, com números irreais, principalmente relacionados com o tal PAC 2.
Marina Silva parece uma senhora bem intencionada, que quer salvar o mundo, mas não tem a mínima ideia de como. Espero que todos votem de acordo com sua consciência, e consigam se divertir com a divergência, pois ela é positiva. A única campanha que eu quero fazer é contra esse partidarismo sentimentalista, que faz com que bons amigos se iniminizem a cada quatro anos.
Pois bem, sobre a imprensa, por favor, não sejamos inocentes. A grande mídia tem feito de tudo para que Serra seja eleito. Grande novidade. Nada disso me deixa assustado nem me chama a atenção. Até hoje o grampo de Gilmar Mendes não apareceu, e a Veja continua inventando histórias mirabolantes, como essa última sobre Ciro Gomes. A Carta Capital, por outro lado, parece ter matérias mais densas e munidas de fatos, mas é nitidamente petista, e não tenta esconder isso. Tudo bem. Temos que exercitar a mente.
Um outro fenômeno interessantíssimo é o partidarismo familiar. Um dia desses um conhecido me disse que ia votar em Serra "porque meu pai disse que ele é o melhor". Pessoal, vamos pesquisar pelo menos alguma coisa sobre a vida pregressa dos candidatos, o que eles já fizeram, e quais são as propostas. Na minha opinião, por exemplo, as propostas que tem sido enfatizadas por Serra nas últimas semanas, que envolvem principalmente um aumento do salário mínimo, são nitidamente uma última tentativa de subir nas pesquisas, com uma proposta que contraria tudo o que a história do partido dele mostra.
Não estou com isso querendo dizer que Serra é a desgraça da humanidade, apesar de eu já ter há muito decidido votar em Dilma. Minha família é de bancários, e eu fui bancário por alguns anos e agora sou servidor público. A política governamental de privatizações e enxugamento do setor público e do sistema financeiro entre 1994 e 2002 trouxe sofrimento para nós, e isso pesa bastante na minha decisão. Depois disso, conversei com alguns conhecidos que são servidores públicos no estado de São Paulo, e ouvi depoimentos semelhantes.
Quanto a Dilma, eu tenho ouvido algumas pessoas dizendo que tem medo dela, porque ela é muito séria e só está sorrindo porque está na campanha. O que eu vou dizer é forte, mas esse é o argumento mais ridículo que eu já ouvi. Meu pai tem fama de ser sério, mas quem acha isso não o conhece bem; em casa ele poderia se passar por humorista. Por outro lado, mesmo que Dilma seja extremamente séria, isso a impediria de ser uma boa presidenta? É melhor procurar algum argumento entre esses escândalos que todos os políticos colocam embaixo do tapete. Acho que ela tem algumas propostas inconsistentes, com números irreais, principalmente relacionados com o tal PAC 2.
Marina Silva parece uma senhora bem intencionada, que quer salvar o mundo, mas não tem a mínima ideia de como. Espero que todos votem de acordo com sua consciência, e consigam se divertir com a divergência, pois ela é positiva. A única campanha que eu quero fazer é contra esse partidarismo sentimentalista, que faz com que bons amigos se iniminizem a cada quatro anos.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Sobre o iPhone e o Android
Certo, eu comecei a escrever sobre tecnologia, e eu acho o post anterior vai funcionar meio que como uma advertência com relação aos próximos. Agora eu resolvi escrever minha opinião sobre celulares de alta performance.
Primeiro, eu não gosto desse termo "smartphone". Hoje em dia quase qualquer celular é o que era considerado um "smartphone" há 3 ou 4 anos. Por exemplo, antes um celular que tinha capacidade de acessar a internet e visualizar imagens era considerado um smartphone. Hoje, qual celular não faz isso? Bom, essa discussão é irrelevante, eu quero mesmo é falar da briga atual.
Em 2007 o iPhone foi lançado e verdadeiramente revolucionou o mercado. Quando chegou no Brasil, foi só o que se falava. Quando se falava em telefonia móvel, o iPhone era tido considerado de longe o aparelho representante do "topo da linha". Eu mesmo pensei um bom tempo em ter um, mas me desiludi quando descobri que não podia usar meus fones de ouvido Bluetooth, que pra mim eram um acessório indispensável, pois eu andava bastante na rua, sempre ouvindo música. Descobri que a Apple, depois de um tempo, lançou uma atualização de software que permitia essa interação, então comecei a fazer meus planos para comprar o aparelhinho. Foi bem na época em que começaram a aparecer no Brasil os celulares que rodavam Android.
Para quem não tem familiaridade com o assunto, o Android não é um aparelho, é um sistema operacional, usado por vários fabricantes em aparelhos diferentes, alguns mais simples e outros mais sofisticados. O pai do Android é o Google, e por isso a filosofia do sistema é completamente oposta à do iPhone. E foi isso que me chamou a atenção.
Terminei comprando um Android, o Motorola Milestone. E não me arrependo de jeito nenhum, e nem estou pensando em trocar de aparelho depois de todo o estardalhaço do lançamento do iPhone 4. Querem saber as razões?
1. O iPhone tem conexões proprietárias. Não tem coisa mais chata nesse mundo. O carregador é próprio, o cabo USB é próprio. Não dá pra pegar emprestado o carregador nem o cabo de um amigo num momento de necessidade. Só a saída dos fones de ouvido é universal. O Milestone tem interface microUSB, o que significa que uma infinidade de carregadores serve para ele. Além disso, qualquer lar de classe média deve ter pelo menos um cabo USB que sirva nele.
2. O iPhone não tem teclado físico. Muita gente pode dizer que o teclado virtual do iPhone é bom, mas não se compara ao teclado QWERTY que me pertmite fazer pequenas anotações em reuniões e eventos com muito mais agilidade do que qualquer outro aparelho.
3. A tela é a mesma coisa. Estou falando da sensibilidade, porque ainda não peguei o iPhone 4 para dar minha opinião sobre a luminosidade. Acreditem em mim, tem aquele negócio do zoom fazendo pinça com os dedos e tudo o mais.
4. O iPhone é caro. Muito mais caro que um Android de ponta, por alguma razão inexplicável.
5. O Google é o Google. Posso acessar meu GMail sem frescuras; meus contatos se sincronizam com os do GMail automaticamente quando eu ligo o celular pela primeira vez e coloco meu login e minha senha.
Enfim, é isso aí. Viva os democráticos Androids!
Primeiro, eu não gosto desse termo "smartphone". Hoje em dia quase qualquer celular é o que era considerado um "smartphone" há 3 ou 4 anos. Por exemplo, antes um celular que tinha capacidade de acessar a internet e visualizar imagens era considerado um smartphone. Hoje, qual celular não faz isso? Bom, essa discussão é irrelevante, eu quero mesmo é falar da briga atual.
Em 2007 o iPhone foi lançado e verdadeiramente revolucionou o mercado. Quando chegou no Brasil, foi só o que se falava. Quando se falava em telefonia móvel, o iPhone era tido considerado de longe o aparelho representante do "topo da linha". Eu mesmo pensei um bom tempo em ter um, mas me desiludi quando descobri que não podia usar meus fones de ouvido Bluetooth, que pra mim eram um acessório indispensável, pois eu andava bastante na rua, sempre ouvindo música. Descobri que a Apple, depois de um tempo, lançou uma atualização de software que permitia essa interação, então comecei a fazer meus planos para comprar o aparelhinho. Foi bem na época em que começaram a aparecer no Brasil os celulares que rodavam Android.
Para quem não tem familiaridade com o assunto, o Android não é um aparelho, é um sistema operacional, usado por vários fabricantes em aparelhos diferentes, alguns mais simples e outros mais sofisticados. O pai do Android é o Google, e por isso a filosofia do sistema é completamente oposta à do iPhone. E foi isso que me chamou a atenção.
Terminei comprando um Android, o Motorola Milestone. E não me arrependo de jeito nenhum, e nem estou pensando em trocar de aparelho depois de todo o estardalhaço do lançamento do iPhone 4. Querem saber as razões?
1. O iPhone tem conexões proprietárias. Não tem coisa mais chata nesse mundo. O carregador é próprio, o cabo USB é próprio. Não dá pra pegar emprestado o carregador nem o cabo de um amigo num momento de necessidade. Só a saída dos fones de ouvido é universal. O Milestone tem interface microUSB, o que significa que uma infinidade de carregadores serve para ele. Além disso, qualquer lar de classe média deve ter pelo menos um cabo USB que sirva nele.
2. O iPhone não tem teclado físico. Muita gente pode dizer que o teclado virtual do iPhone é bom, mas não se compara ao teclado QWERTY que me pertmite fazer pequenas anotações em reuniões e eventos com muito mais agilidade do que qualquer outro aparelho.
3. A tela é a mesma coisa. Estou falando da sensibilidade, porque ainda não peguei o iPhone 4 para dar minha opinião sobre a luminosidade. Acreditem em mim, tem aquele negócio do zoom fazendo pinça com os dedos e tudo o mais.
4. O iPhone é caro. Muito mais caro que um Android de ponta, por alguma razão inexplicável.
5. O Google é o Google. Posso acessar meu GMail sem frescuras; meus contatos se sincronizam com os do GMail automaticamente quando eu ligo o celular pela primeira vez e coloco meu login e minha senha.
Enfim, é isso aí. Viva os democráticos Androids!
Sobre conforto e tecnologia
Quem me conhece sabe que eu sou um amante de tecnologia. Quem gosta de tecnologia costuma visitar fóruns, assinar newsletters e seguir perfis no twitter que te deixam ciente de todas as novidades que podem facilitar a sua vida no futuro. E, é claro, tudo isso traz um enorme apelo ao consumo.
A tecnologia, de uma maneira geral - por favor não pensem só em eletrônicos - pode sem dúvida nos ajudar a ter uma vida mais confortável e fácil. E aos que pensam que não é verdade, deixe que eu dê um pequeno exemplo. Recentemente nós nos mudamos para outro estado, e logo quando eu soube que viríamos para cá, fiz uma pesquisa razoavelmente detalhada na internet e comprei um GPS. Escolhi um dos modelos mais simples, mas de um fabricante bastante confiável. Enfim, chegamos aqui e eu tinha três dias antes de começar a trabalhar. Visitamos mais de 20 apartamentos procurando um para alugar. Por favor concordem comigo que, se não tivéssemos o danadinho do GPS, conseguiríamos ver no máximo uns 4 ou 5. O aparelhinho nos guiou pelas ruas com pouquíssimos erros e foi fundamental para não perdermos tempo entre imobiliárias e os lugares que queríamos visitar.
O alerta que eu faço (inclusive para mim mesmo) é o de conscientização dos amantes de tecnologia. Hoje é muito fácil ter um cartão de crédito e comprar uma TV, notebook, câmera ou iPod parcelados em um milhão de vezes. Esse não é um caminho interessante. A antecipação do consumo pode nos levar a dar um passo maior do que as pernas, e aí as dívidas que não tem juros sucumbem diante dos altíssimos juros de inadimplência cobrados pelas administradoras de cartão de crédito, ou mesmo dos CDCs e cheques especiais.
Vamos consumir tecnologia, vamos desfrutar do conforto de assistir um filme em alta definição, ouvir música de boa qualidade, ou de buscar uma informação na hora que ela é necessária na tela do celular ou do computador. A tecnologia só é boa quando é útil e quando podemos pagar por ela.
A tecnologia, de uma maneira geral - por favor não pensem só em eletrônicos - pode sem dúvida nos ajudar a ter uma vida mais confortável e fácil. E aos que pensam que não é verdade, deixe que eu dê um pequeno exemplo. Recentemente nós nos mudamos para outro estado, e logo quando eu soube que viríamos para cá, fiz uma pesquisa razoavelmente detalhada na internet e comprei um GPS. Escolhi um dos modelos mais simples, mas de um fabricante bastante confiável. Enfim, chegamos aqui e eu tinha três dias antes de começar a trabalhar. Visitamos mais de 20 apartamentos procurando um para alugar. Por favor concordem comigo que, se não tivéssemos o danadinho do GPS, conseguiríamos ver no máximo uns 4 ou 5. O aparelhinho nos guiou pelas ruas com pouquíssimos erros e foi fundamental para não perdermos tempo entre imobiliárias e os lugares que queríamos visitar.
O alerta que eu faço (inclusive para mim mesmo) é o de conscientização dos amantes de tecnologia. Hoje é muito fácil ter um cartão de crédito e comprar uma TV, notebook, câmera ou iPod parcelados em um milhão de vezes. Esse não é um caminho interessante. A antecipação do consumo pode nos levar a dar um passo maior do que as pernas, e aí as dívidas que não tem juros sucumbem diante dos altíssimos juros de inadimplência cobrados pelas administradoras de cartão de crédito, ou mesmo dos CDCs e cheques especiais.
Vamos consumir tecnologia, vamos desfrutar do conforto de assistir um filme em alta definição, ouvir música de boa qualidade, ou de buscar uma informação na hora que ela é necessária na tela do celular ou do computador. A tecnologia só é boa quando é útil e quando podemos pagar por ela.
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