terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sobre idas ao cinema

Ontem eu e minha querida esposa fomos ao cinema. O filme era o novo desenho animado da Disney, e, por razões óbvias, eu já estava psicologicamente preparado para usar técnicas extraordinárias de concentração diante do barulho das crianças. Engano meu. As crianças se comportaram bastante bem. Só uma menininha que chorou no momento dramático do filme, mas eu achei bonitinho, ela pensou que o herói ia morrer...

Sentamos do lado direito, nem muito na frente, nem muito atrás, e começamos a assistir o filme, que, por sinal é excelente, exceto pela dublagem de Luciano Huck. Nada que uma adição de legendas ao som original não resolva. Pois bem, o filme começou, e logo depois chegou uma mãe atrasada com uma menininha, e sentou na nossa frente. O problema é que a mulher era dessas magras e altas, e a cabeça dela ficou bem na minha frente. Calma! Eu não sou insensível! O fato de a mulher ser muito alta e ter uma cabeça de tamanho além do razoável não é culpa dela. Decidimos nos retirar e procurar outro lugar, já que a sala estava vazia.

Demos a volta por trás da sala e sentamos do lado direito, nem muito na frente, nem muito atrás. Agora tudo estava perfeito. Continuamos a assistir o filme, até que as risadas exageradas atrás começaram a funcionar. Eu me incomodo profundamente com adolescentes barulhentos. Eu sei que há uma explicação psicológica que leva em consideração a necessidade de auto-afirmação e o desenvolvimento de traços próprios de personalidade, mas, ainda assim, ninguém merece. Eu estava assistindo a um desenho animado agradável, bonitinho e ligeiramente bem-humorado, mas por um momento olhei para ver se a menina estava assistindo outra coisa no celular, ou ouvindo o programa do Mução. Pulamos umas três ou quatro fileiras para a frente.



Agora sim, tudo bem. Um lugar definitivo. Exceto pela menininha chutando a cadeira da minha esposa, mas crianças tem boas desculpas para não terem noção de convivência social.

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