sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sobre a morte de Bin Laden

Todo mundo já tá cansado de ouvir falar da morte de Osama Bin Laden. E eu fiquei devendo o post sobre o casamento real, agora o momento já passou né? Pois bem, eu acho que a morte do bisonho terrorista, representante da mais bizarra facção do islamismo fundamentalista, é um fato muito mais relevante do que o casamento do neto da rainha (hoje todo mundo é prícipe né?) com uma moça bilionária com quem ele já mora há 8 anos.

Pois bem, eu estava tentando dormir quando ouvi na TV a machete em um canal de notícias: "Americanos anunciam a morte de Bin Laden". Meu primeiro pensamento foi o seguinte: "Como os americanos tem tanta certeza que o rapaz morreu?". Depois foi que eu entendi que na verdade os americanos mataram Osama. Como esse blog não tem nada de jornalístico, mas é um instrumento puramente opinativo, resolvi escrever esse post com minhas impressões sobre a estranheza do acontecimento. Em ordem.

1º) Os americanos simplesmente entraram na casa do sujeito, mataram ele e mais uns quatro ou cinco, confirmaram que ele não estava armado, e todo mundo acha isso normal. Só pra lembrar quem não costuma assistir a "filmes de advogado" que nos Estados Unidos frequentemente as pessoas não são condenadas por falta de provas. Foram eles que inventaram a história dos frutos da árvore envenenada e tudo mais.

2º) O terrorista estava no Paquistão. Isso mesmo, era no Paquistão. Os americanos entraram lá sem mais nem menos, sem pedir permissão, sem planejar ação conjunta nem nada. E todo mundo acha que tá tudo certo.

3º) Jogaram o corpo do cara no mar depois de fazer um exame de DNA. Pra quê se livrar do corpo mesmo? E ainda declararam que respeitaram a tradição islâmica quanto ao sepultamento. É óbvio.

Balanço final: ninguém viu o corpo, ninguém viu o material genético, ninguém tem certeza de nada, ninguém estranhou nada. Eu não quero defender o maluco-terrorista-genocida, mas não vou me surpreender se ele aparecer num videozinho qualquer dia desses dando uma de Joseph Klimber.

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